Páginas ao vento

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sobre experiências

                É com simplicidade e sem preconceitos que vou procurar expor uma lembrança que tive e que mudou a maneira como vejo as coisas no mundo. Um ponto de vista que pode ser “aquele sentido” procurado por muitos para suas existências. Não, não..., não é pedantismo ou surto ególatra em se deter a verdade sobre as coisas. Sei que as verdades são muitas e mutáveis ao longo de nossa história e algumas dessas verdades não são mais suficientes para nos fazer entender a experiência de aprendizado que exercemos e que podemos chamar de vida.
                Creio que algumas novas idéias (se bem que não tão novas assim), podem ser incluídas no rol de conhecimentos adquiridos substituindo aquelas que já não nos confortam mais. Não fui muito feliz em comunicar verbalmente essa intuição a 3 amigos próximos e minha psicanalista recomendou-me discrição, ou melhor, recolhimento... e lá se vão 6 anos.
                Então vamos lá:
1.       Existimos para nos tornar cada vez mais conscientes e a vida que achamos ser única, não é.
2.       O espírito humano é você mesmo e está imerso no corpo de experiência como água numa esponja.
3.       Você não é criado junto com o corpo de experiência durante o nascimento, mas pré-existe a ele e se liga a este desde a fecundação.
4.       Muitas vezes escolhemos a experiência de vida que necessitamos e durante a experiência continuamos a fazer escolhas, não existe o certo e o errado, é apenas uma questão de consciência, ou podemos dizer: uma questão de estado espiritual de cada um acionado na vida prática.
5.       Apesar de negarmos veementemente, o mundo é sofrimento. Só o sofrimento, através da experiência física, consegue marcar o espírito, que apreende e melhora. Alguns diriam: se ilumina!
6.       Como o sentido da experiência é melhorar e melhorar cada vez mais, um só nascimento, uma só existência no planeta não seria suficiente para que nos tornássemos, cada vez mais, melhores humanos.
7.       Para uma convivência harmônica, basta seguir uma regra universal que independe de religiões: não fazer aos outros o que você não quer que te façam, pois o ciclo de existências sempre nos coloca em contato com pessoas a quem fizemos algo.
8.       Tudo está conectado e em movimento e se transforma constantemente.
9.       O que chamamos de morte é apenas o fim da experiência, atual, na matéria.
10.   Nunca vi disco voador, mas tive uma experiência incrível com Nossa Senhora!