Páginas ao vento

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Convicções!




Emil Cioran já dizia: A convicção mata o homem.
Pois é a partir delas que acabamos por gerar a invisibilidade do outro. Uma pessoa cerrada em suas convicções não possui ouvidos, nem olhos, apenas a boca e suas palavras duras. Como os dogmas das religiões com seus deuses únicos. Por convicção se fez as guerras santas, de ambos os lados. Se fez também as guerras modernas, transmitidas pela TV e celulares. Creio que a convicção está amparada na crença de uma verdade única, utilizada para domínio e poder sobre os outros, mas posso mudar de opinião.
O homem é plástico e moldável. Hoje, não creio mais em muitas coisas em que acreditava na juventude, mudamos com a experiência e melhoramos com isso. Convicção é como fé cega, sem o conhecimento nos leva ao fanatismo.
Não podemos negar a experiência vivida por outros, devemos ouvir e argumentar, sair da possibilidade de uma feira de cumes que torna toda crítica um fato pessoal.
Fora com a convicção, bem vinda a interlocução!

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